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Por onde começar a construir sua carreira no Design?

Falar, designer! Beleza? Quero conversar com você que está começando uma carreira freelancer, começando a se arriscar no design e quer entender como se inserir no mercado.

Eu abri o meu CNPJ em fevereiro de 2018. Então, de lá pra cá, levei muita porrada, aprendi muita coisa. E a pergunta que eu faria é: E se eu tivesse que começar hoje?

Quais seriam os passos que eu seguiria?

Como eu começaria uma carreira como freelancer ou abrindo um estúdio, já sabendo o que eu sei com a experiência que eu tenho? Quais passos que eu daria para conseguir chegar no lugar onde eu estou muito mais rápido?

1. Adquirir experiência.

Vamos supor que eu estou realmente querendo entrar no mercado, iniciando a faculdade, algum curso online ou vendo tutoriais.

O primeiro passo seria você realmente procurar ter experiência naquilo. Em que sentido? Procurando trabalhar para outras pessoas, principalmente para pessoas que te inspiram. É por isso que é tão importante você passar por estágios.

Trabalhar em estúdios, agências, para que você veja na prática como é que funciona o dia a dia, o workflow do mercado.

É importante que no início você não precise lidar com dores de cabeça da parte burocrática. Lidar com isso e com um cliente, exige mais do que você imagina.

Não sei qual a especialidade que você quer atuar na prática, então é muito arriscado chegar no mercado e tentar vender algo que você realmente não sabe ainda fazer ou só sabe na teoria.

Então, quando você vai atuar ali dentro de um estúdio, de um agência, estão te pagando pra aprender. Eu quero que você comece a enxergar o seu trabalho, seu estágio, como uma forma de aprender com quem já percorreu vários caminhos e vai agregar na sua jornada.

Então se dedique a aprender tudo o que aquele espaço tem para você.

De preferência, se você puder, trabalhe com pessoas que você admira, o trabalho que você quer entender melhor, como aquela pessoa chega naquele resultado. Isso já vai te trazer uma experiência absurda na hora de entrar no mercado.

Caso você esteja iniciando a carreira por curso online, eu indico fortemente que você entre em parceria com outros Designers (Pelo menos no início). Aprenda com quem já faz isso acontecer, porque além dos conselhos citados acima, essa carga de experiência na prática, vai amadurecer suas escolhas de clientes, como atendê-los, qualidade dos projetos e tempo de entrega.

2. Escolha uma especialidade

Escolha uma especialidade ou recorte do design para você se posicionar dentro do mercado. Não estou dizendo que você precisa somente fazer aquilo, mas ter uma porta de entrada. Ter um lugar onde você é conhecido te ajuda a conseguir clientes com mais facilidade.

Qual nicho do Design que eu escolhi me posicionar? O cliente chega até você, muitas vezes, por esse posicionamento. Depois a identidade visual, estratégia de posicionamento, embalagens, web, e todos os desdobramentos que vem a seguir. Ainda haverá muito o que falar com esse cliente, mas a porta que o levou até você talvez tenha sido o nicho escolhido.

Adquirir experiência trabalhando no estúdio ou agência não te limita. Se você se propõe a aprender além do que estão te pedindo, quem ganha é você. Não entregue só as artes, pergunte também como aquele site foi feito, acompanhe o processo. Garanto que vale mais ver ao vivo, tirar todas as suas dúvidas, do que depois patinar quando o cliente real chegar até você.

Com isso, desempenhando alguns papéis, exercendo diferentes tarefas, você se identifica com alguma especialidade.

“Eu gosto disso, não gosto daquilo, eu gosto de identidade visual, mas eu não gosto de UX.”

Uma vez que você tem essa definição bem estabelecida, sua visão foi traçada. Agora é construir em cima disso.

3. Construir um posicionamento

Esse é um assunto enorme. Poderíamos ter um capítulo inteiro só para esse assunto. Resumindo: O que eu faria se estivesse começando a definir uma proposta de valor? Em poucas palavras, é ter bem claro quem é você, o que você faz, para quem faz e como você faz.

Na sua realidade como você gostaria que o mercado te conhecesse? Qual é a solução que você presta? Qual é o tipo de cliente que você quer atender? São clientes pequenos? Regionais? São clientes a nível estadual? Ter clareza sobre o seu posicionamento vai te ajudar com o próximo passo.

Por ser um longo assunto, eu precisaria de mais linhas, um vídeo específico ou podemos ter um post somente para isso, o que acham? Mas vamos ao próximo passo.

4. Construir um Portfólio

O portfólio precisa comunicar o seu valor.

Você é mesmo bom no que diz ser? Prove. O seu portfólio fará mais por você do que você imagina.

Vamos supor que eu sou um designer autônomo, especialista em projetos de UX para empresas de tecnologia em São Paulo através de um design estratégico. Logo, o meu portfólio precisa ser um reflexo do que estou tentando comunicar no meu posicionamento. Ou seja, o meu site precisa ser muito bem construído.

Segundo ponto é colocar cases o projetos fictícios ou reais que tenham a ver com esse segmento. Se eu estou posicionado como especialista em UX, não vou colocar projetos de embalagem. Eu não vou colocar projetos editoriais 3D render. É melhor que você tenha três projetos focados em UX, do que ter dez projetos embaralhados, cada um de um segmento.

Dentro do seu portfólio você vai construir cases que tenham a ver de fato com os clientes que você quer atrair (Aqui no blog já publiquei um post chamado A regra do espelho, que fala detalhadamente sobre isso.)

5. Divulgue seu trabalho

Como você vai fazer isso? Primeiro, construindo as redes sociais, correto? Não, você não precisa estar necessariamente em todas as redes sociais, mas existem algumas que você precisa estar. Por exemplo, o Behance e o LinkedIn.

O Behance é a principal plataforma de criativos. Lá você capta clientes, se conecta com outros profissionais, e recebe destaques. Consegue também conhecer referências da sua especialidade e região, se for do seu interesse, além das mundiais.

Você pode trocar ideia, trocar figurinhas, quem sabe até fechar projetos e parcerias por lá. Então é muito importante você estar nesse ambiente.

E o LinkedIn, que é uma rede extremamente poderosa, quando usada com estratégia, aumentam seu repertório e outras conexões.

Então, voltando para o nosso exemplo, se eu sou um profissional que está procurando clientes de startups, vou lá no LinkedIn e procuro por CEOs, diretores de marketing, diretores de comunicação que trabalham em startups.

Perceba uma coisa: quem está no LinkedIn, lendo um conteúdo longo, quer aprender.

A proporção que conteúdos rápidos tomaram nos ajudam com dicas, tutoriais e até trazem pessoas até o perfil pessoal. Mas alguém que consome um conteúdo extenso feito por você, passando tempo ingerindo informações, são pessoas sólidas para fazer conexões profundas. Seja de fechamento e parceria de projetos ou mesmo amizades geradas nela. Valorize essas pessoas.

Essas são as minhas duas indicações de redes sociais. E uma terceira que você gosta, que tem mais afinidade. Seja Instagram, seja qualquer outra rede social que você realmente tem paciência para estar alimentando com frequência. Construir uma audiência numa rede social é muito interessante, porque você consegue fazer uma prospecção passiva.

Espero ter sido útil para vocês.

ME SIGAM NO INSTAGRAM PARA DÚVIDAS SEMANAIS NA CAIXINHA DE PERGUNTAS!

No meu canal no Youtube tem aulas gratuitas sobre esse assunto, entre outros da nossa área.

E para interesse em um conteúdo mais denso, veja o Portfóliopro. Nele você vai ter detalhes e profundidade no quesito Portfólio. Além de aprender sobre:

  • Proposta de valor
  • Fundamentos do Design
  • Preparativos do Case
  • SEO para Behance
  • Criação de Mockups

E muito mais!

Nos vemos nos próximos artigos, contem comigo!

Forte abraço, galera!

 

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